25/09/2017

Antiga "Casa das Águas" - pedido à CML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exmos. Senhores Vereadores
Dr. Duarte Cordeiro
Arq. Manuel Salgado
Dra. Catarina Vaz Pinto


CC. AML e media

Vimos por este meio solicitar a V. Exas, Senhor Presidente e Senhores Vereadores, a melhor atenção para a antiga loja “Casa das Águas”, sita na Rua do Ouro, nº 243, que se encontra encerrada desde há pouco tempo e cujo recheio importa preservar antes que o novo proprietário do edifício decida fazer obras que o destruam.

Com efeito, a antiga “Casa das Águas”, contém não só o seu invólucro de origem (montras, chão, vãos - a loja é a entrada do próprio prédio) como todo o recheio material (armários, etc.), que lá ficou, basicamente tudo quanto remonta ao projecto da década de 50.

A “Casa das Águas”, apesar de não constar do programa Lojas com História, usufrui da protecção, ainda que ténue, que resulta de estar inserida na Baixa Pombalina (Conjunto de Interesse Público) e o inventário anexo ao Plano Director Municipal (lote 48.118).

Solicitamos, portanto, a melhor atenção da Câmara Municipal de Lisboa por forma a garantir-se a integridade do espaço no âmbito de eventual processo de alterações que venha a ser submetido aos serviços de Urbanismo da CML.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Rita Filipe Silva, Fernando Jorge, Rui Martins, Gustavo da Cunha, António Araújo, Luis Mascarenhas Gaivão, Fernando Silva Grade, Gonçalo Cornélio da Silva, Carlos Moura-Carvalho, Júlio Amorim, Beatriz Empis, Maria do Rosário Reiche, João Leitão, Miguel de Sepúlveda Velloso, José Maria Amador, Pedro Henrique Aparício

1 comentário:

Rodrigo Sarmento disse...

Muito obrigado por tão pertinente carta de aviso e denúncia às entidades competentes.
Vamos ver se ainda se consegue salvar todo o recheio de uma loja que chegou a vender a famosa água de Caneças, onde se bebia cerveja e limonada, que se fazia à frente do freguez. A pedra em mármore preto do balcão original, ainda apresenta os sinais da corrosão do ácido cítrico, e está preservada. A torneira original da água também.
Urge intervir contra a destruição desmedida dos já poucos espaços emblemáticos que restam na nossa Lisboa e Baixa Pombalina!
Bem hajam