26/01/2015

Lucien Donnat - a homenagem devida - 2 anos sobre a sua morte


Exmo. Senhor
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Dr. António Costa
Ema. Senhora Vereadora da Cultura
Dra. Catarina Vaz Pinto


CC. SCML, AML, DGPC e Media

Numa altura em que perfazem 2 anos sobre a morte do coreógrafo e decorador Lucien Donnat, cujo trabalho desenvolvido na cidade de Lisboa foi a todos os títulos notável, quer pela sua passagem pelo Teatro Nacional D. Maria II, quer pela decoração de muitos e variados espaços culturais, comerciais e de hotelaria e restauração emblemáticos e ainda hoje de referência, consideramos estar ainda por fazer pela CML a homenagem definitiva que Lisboa lhe deve, e que, a nosso ver, deve passar, desde logo:

1. Pela preservação do "Atelier Lucien Donnat – Decorador”, enquanto espaço museológico, no edifício do Largo Trindade Coelho, nº 19, hoje propriedade da Santa Casa da Misericórdia, edifício para o qual estão previstas obras de alterações, devendo a CML assegurar tal desiderato junto da SCML, pela salvaguarda e conservação do seu acervo, para futura consulta.

2. Pela criação de um “Roteiro Lucien Donnat”, a partir de um inventário exaustivo da sua obra e englobando os locais que ainda contenham a sua marca indelével, do qual façam parte lojas como a Pelaria Pampas (Rua da Conceição, nº 65), o espaço do antigo Cabeleireiro Odete, hoje cafetaria (Rua Garrett), os Hotéis Ritz, Avenida Palace, York House e Hotel da Lapa, a Gare do Rossio, o Convento dos Cardaes e, naturalmente, os Teatro Nacional D. Maria II, o Teatro Nacional de São Carlos e o Teatro Trindade.

3. Pela instituição de um “Prémio Lucien Donnat”, que premeie anualmente aquelas que sejam consideradas por júri independente, como as melhores decorações de interiores e as melhores encenações teatrais e líricas realizadas na cidade de Lisboa.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Cristiana Rodrigues, José Filipe Soares, Miguel de Sepúlveda Velloso, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Maria do Rosário Reiche, Virgílio Marques, Luís Marques da Silva, António Branco Almeida e Júlio Amorim

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