15/10/2013

"Governo destaca Plataforma Cultura-Turismo para valorizar património"


"O Governo aponta "a Cultura como um recurso transversal" e destaca a Plataforma Cultura-Turismo, segundo uma versão preliminar do relatório que acompanha a proposta do Orçamento do Estado para de 2014 a que a Lusa teve acesso.
 
De acordo com o documento, a Plataforma Cultura-Tuirismo irá "potenciar a oferta qualificada de rotas do património". "O sector do turismo é um dos grandes beneficiários da conservação, reabilitação e promoção do valioso património cultural, material e imaterial, do país", justifica o Governo. O relatório preliminar adianta que vão ser desenvolvidos modelos "públicos e privados, que permitam a valorização de conjuntos patrimoniais de relevo", argumenta o Governo, segundo o qual "os ganhos de eficiência e de receita", da conjugação das duas áreas, "deverão ser reinvestidos na conservação, reabilitação e promoção do património". A proposta para o Orçamento de 2013, apresentada há um ano, previa a concessão da gestão do património cultural por "entidades exteriores ao Governo", deixando nas mãos da secretaria de Estado da Cultura a decisão sobre "soluções de gestão", assegurando para o Estado "a maior parte das receitas" geradas no setor. A dotação orçamental incrita para a área da cultura, para o próximo ano, é de 198,8 milhões de euros, segundo uma versão preliminar do relatório da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2014, a que a Lusa teve acesso."

In DN, 2013-10-15
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Um dos muitos exemplo da "conservação, reabilitação e promoção do valioso património cultural" de Lisboa ??

1 comentário:

Anónimo disse...

Chapéus há muitos.
Ao Zé Povinho têm-lhe enfiado muitos e o Zé não se queixa, como devia.
Aos edifícios com chapéus como é que o Zé se haveria de indignar?
O Zé gosta de chapéus, o que não tem nada de mau gosto.
Agora enfiar o chapéu sem saber se queremos ou não, já começa a ser mais duvidoso.
Um Arquitecto que não percebe uma Paisagem, deveria ter outra profissão.
Uma árvore aqui ou acolá poderá ser bonito e sustentável, agora uma Floresta já poderá incomodar, se não estiver em Geografia própria.
É o que se passa com os edifícios.
Uma Floresta de betão não é uma Cidade.
Mas há gostos, ou necessidades, ou indiferenças(chapéus)para as Cidades de betão que há pelo Mundo.
Serão Cidades sustentáveis?
A Natureza tem limites.
E uma paciência ilimitada.
Mas por vezes vem ao de cima o modo como temos construido as Cidades da nossa civilização e as aberrações do nosso deslumbramento.
A Natureza vai dando alertas.
Os Arquitectos de edifícios só querem saber do seu umbigo ou da sua conta bancária.
E quando encontram bons políticos, com os mesmos interesses, surgem as belas Cidades, as belas Avenidas, os belos prédios, que outros dão prémios e elogiam.
Olhem bem para a Avenida da República e vejam quantos prédios estão neste momento em construção e quantas cérceas aumentadas.
A Avenida da República tem sido permanentemente uma Avenida Nova.
Nas suas paralelas e perpendiculares em redor há muito edificado onde o terrorismo urbano tem crescido.
A palavra ao grande Arquitecto que nos governa.
Deveria demonstrar a falácia e a demagogia destas palavras.
Qual a Paisagem de Lisboa no século XXII?