24/11/2012

POSTAIS DA SÉ: Páteo do Aljube



Lisboa: Feia, Porca e Má.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ainda me lembro de David Mourão Ferreira afirmar que se aborrecia de passear por Lisboa devido aos carros e outro obstáculos por cima dos passeios, ao estado desleixado da cidade...

Há tantos anos... e que diria o poeta se visse o estado a que chegou a nossa pobre cidade...

Anónimo disse...

a má sorte do local começou quando insensivelmente a CML retirou a base da guarita da porta do Aljube há 20 anos. logo ali, a memória do lugar foi afectada gravemente: um pormenor.... Porém, algures entre 1997 e 2003 houve importantes melhoramentos de inicativa privada: as cavalariças ao lado foram recuperadas deixando de ser uma infecta oficina auto com chão de terra batida para serem uma magnifica zona de exposições e venda de arte por parte de uma associaaçlão de solidariedade católica. O espaço foi magnificamente recuperado e mantido e isso projectava-se para o exterior. Foi um ciclo verdadeiramente bom: o edificio estava em bom estado e a zona estava viva e decente
depois entrou-se num ciclo de degradação intermitente, com grafitis, bancos espúrios, floreiras rascas de pseudo-embelezamento, obras, obras, obras e obras no Aljube, uma porcaria qualquer a encimar a porta do edifício das cavalariças (entretanto retirada por elementar bom senso). A saída do IRS do Aljube (que dava movimento ao local) não ajudou de certo à saúde da zona (nem do IRS, diga-se de passagem).
Creio que o contador da água precário que ainda se vê na porta lateral do ALjube lá está há uns 15 anos. isso diz tudo.........
NC