27/06/2012

ISCTE estuda viabilidade financeira da Orquestra Metropolitana de Lisboa.



Simonetta Luz Afonso revela que a câmara está a integrar alterações no Plano Director Municipal sugeridas por comissões
in Público
A vereadora da Cultura na Câmara de Lisboa disse ontem que o ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa deverá entregar em meados de Julho um estudo com soluções para a viabilidade financeira da Orquestra Metropolitana da capital.
Depois de um representante do Sindicato dos Músicos, dos Profissionais do Espectáculo e do Audiovisual (Cena) ter levado a situação financeira da orquestra à Assembleia Municipal de Lisboa, e de ter sido aprovada uma moção do Bloco de Esquerda em defesa da Orquestra Metropolitana de Lisboa e "contra a perseguição política e o despedimento colectivo" na instituição..., Catarina Vaz Pinto afirmou que a autarquia "está empenhada" em resolver o problema. "O ISCTE está a finalizar um estudo estratégico para a viabilidade financeira da orquestra, que deverá ser apresentado até meados de Julho", acrescentou, citada pela Lusa.
O Cena afirma que a Orquestra Metropolitana de Lisboa pode deixar de actuar se vários dos seus músicos suspenderem os contratos, como admitem fazer, por ainda não terem recebido os subsídios de férias e de Natal do ano passado.
Entretanto, a presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Simonetta Luz Afonso, afirmou ontem que a câmara está a introduzir na proposta de alteração do Plano Director Municipal (PDM) sugestões apresentadas pelas comissões municipais.
Depois de a assembleia ter debatido, na semana passada, as novas regras do PDM, a votação da proposta acabou por ser adiada, por falta de quórum, depois de PSD e autarquia, pela voz do vice-presidente, Manuel Salgado, terem mostrado disponibilidade para alcançar um consenso. No final do período antes da ordem do dia na sessão da assembleia, Simonetta Luz Afonso, segundo a Lusa, afirmou que a votação foi novamente adiada, "em virtude de algumas alterações sugeridas pelos pareceres das comissões municipais do PDM e do Urbanismo virem a ser introduzidas no PDM", uma vez que "mereceram o acolhimento do vereador Manuel Salgado".
Com a introdução destas alterações ao PDM, mas também aos regulamentos, à excepção do regulamento das taxas, adiantou a presidente, "a proposta terá de voltar à [reunião da] Câmara de Lisboa para aprovação" para só depois voltar a ser debatida e votada na assembleia. Assim, Simonetta Luz Afonso admite que o PDM seja "votado proximamente". Em negociação estão questões - que motivaram críticas de toda a oposição - como a atribuição de créditos de construção (a quem, por exemplo, reabilite um edifício ou garanta quotas para habitação a preços acessíveis), à impermeabilização dos solos e à criação de unidades de execução para facilitar licenciamentos.

1 comentário:

Paulo Ferrero disse...

ISCTE faz estudos sobre a OML?! LOL. Mega Ferreira sobre os museus que passaram para a EGEAC?! Duplo LOL.