28/06/2011

Nota sobre a repercussão internacional da situação do Museu do Hospital Miguel Bombarda


Exmos. Senhores


Junto enviamos, para conhecimento de V.Exas., artigo da revista Raw Vision, a mais importante revista de Outsider Art e de maior circulação do mundo, e premiada pela UNESCO; dando conta da ameaça que continua a pairar sobre a colecção do Hospital Miguel Bombarda e referindo a recusa e o silêncio do anterior Governo em alargar o Museu no edifício principal do antigo convento, conforme solicitado pelo Apelo de grandes personalidades.

Relembramos ainda que a Recomendação aprovada pela Assembleia da República foi de facto desrepeitada uma vez que o espólio respeitante ao arquivo clínico histórico do Hospital Miguel Bombarda já foi transferido na sua totalidade para o Hospital Júlio de Matos.


Melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Carlos Moura e Fernando Jorge


C.c. AR e media.


6 comentários:

Anónimo disse...

o artigo não é da Raw Vision mas sim do forumcidadanialx@gmail.com...

apesar de apoiar os vossos esforços não apoio espertezas destas...

José Amador disse...

Desde que seja garantida a preservação e a conservação do espólio do Miguel Bombarda no Hospital Júlio de Matos, não vejo motivo para grande preocupação.

Anónimo disse...

Como leitor da Raw Vision tenho a explicar ao autor do primeiro comentário, que nestas notícias a revista dá o contacto da instituição/museu, como pode ser verificado pelas outras notícias. Neste caso o Museu não tem direcção e o mail do Conselho de Administração do H J Matos não é aconselhável para dar informações de um Museu que quer encerrar. Por isso foi colocado o contacto do Fórum.

Quanto ao outro comentário há pouco a responder, tal o absurdo.
Então desiste-se de um Museu de Sítio, aberto ao público, único na Península, uma mais valia para o Turismo Cultural (que é o de Lisboa)com belíssimos edifícios classificados e escondem-se as coleções e arquivos no HJ Matos ????

Anónimo disse...

Não é aconselhável? Não é aconselhável por quem? Nesse caso não teria sido preferível fornecerem outro mail institucional?

Anónimo disse...

O anónimo anterior não deve querer compreender a situação.
Então que email institucional sugere ? Do M da Cultura, do M da Saúde, do governo anterior, que eram contra o Museu ? de quem ?

Foi algum crime indicar o email do Fórum, que está ao corrente do que se passa, conhece o Museu e tem contacto com o movimento e as pessoas que enviaram a informação para esta revista e para outras e para sites estrangeiros?

É que mais uma vez, os estrangeiros parece defenderem mais o Património de Portugal do que a maioria dos portugueses, como o anónimo anterior que não ficou nada satisfeito com a notícia.

Se está contra o Museu e o seu alargamento, se é a favor da destruição do património edificado do H M Bombarda, então que o diga e explique porquê !

E acrescento: a grande maioria dos Media portugueses nada tem publicado sobre o assunto, tem ocultado a situação, talvez devido a interesses especulativos relativos aos terrenos, ou outros, apesar de sucessivos comunicados e contactos.

E lembro que o director do Instituto dos Museus afirmou à SIC que as únicas obras de valor eram as de Jaime Fernandes. Mas a Raw Vision, cujo director John Maizels conhece largo número de obras do Museu e subscreveu o Apelo das personalidades em Dezembro, escolheu duas obras de outros autores para ilustrar o artigo.

Anónimo disse...

Não, de facto não é um crime - é apenas uma esperteza, como dizia o primeiro anónimo, substituirem-se às entidades que legitimamente, bem ou mal é irrelevante aqui - tutelam a colecção e o Museu.
A menos que não se trate de um artigo informativo, tal como é apresentado, mas sim de um artigo de opinião do Fórum, veiculado pela Raw Vision.

Quanto às queixas em relação aos media portugueses - sabe que não é verdade. Pelo contrário, o Fórum até tem uma capacidade de influência e lugar privilegiado nos media (em particular no Público, onde os seus autores, ora em nome individual ora em nome do Fórum, aparecem com grande regularidade).

Acrescento ainda, para clarificar, a minha posição que também defendo a preservação e valorização da colecção, tal como se defende aqui.
Mas, de novo, não é isso que está em causa no meu comentário.
Abraço.