19/04/2011

Fórum Cidadania Lisboa alerta para fontes abandonadas


Fonte da Alameda de D. Afonso Henriques é um dos exemplos dados

Fórum Cidadania Lisboa alerta para fontes abandonadas ( por Marisa Soares in Publico)
O movimento cívico Fórum Cidadania Lisboa alertou ontem para o estado de abandono de algumas fontes e lagos da capital, dando como exemplo a Fonte Monumental da Alameda de D. Afonso Henriques, que não funciona desde 2007. O grupo entende que é “urgente” a elaboração de um plano de reabilitação e restauro das fontes e lagos, acompanhado de um plano de manutenção a longo prazo para que as acções de restauro efectuadas pontualmente “sobrevivam aos curtos calendários eleitorais”.

Aproveitando as comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios de 2011, assinalado ontem com o tema Água: Cultura e Património, o Fórum Cidadania Lisboa elaborou uma lista de lagos, fontes e chafarizes abandonados na cidade. Dela fazem parte os chafarizes do Aqueduto das Águas Livres (como o do Arco de São Mamede, o da Esperança e o de Campolide), classificados como monumentos nacionais, e os lagos localizados nos bairros de Alvalade e do Areeiro (como o do jardim da Praça de Londres ou o do jardim da Praça de João do Rio).

“A maioria dos equipamentos públicos está votada ao esquecimento, vandalizada e sem água”, sublinha o movimento de cidadãos na carta que enviou aos presidentes da Câmara de Lisboa, do conselho de administração da EPAL e do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar).

O Fórum Cidadania Lisboa aponta como “maior paradigma” a Fonte Monumental da Alameda. “Este património está em grande risco de se degradar irreversivelmente ou até de se perder”, sublinha.
A fonte, que é luminosa, está inoperacional há cinco anos. No entanto, a Câmara de Lisboa quer pô-la a funcionar em 2012. O vereador do Espaço Público, José Sá Fernandes, anunciou a 6 de Abril que a fonte vai sofrer obras de recuperação no valor de um milhão de euros.

Ao longo dos mandatos de Jorge Sampaio e João Soares enquanto presidentes da autarquia, de 1989 a 2001, foram recuperadas diversas fontes e chafarizes da capital, embora não lhes tenha sido devolvida a água. Desde então, alguns dos monumentos reabilitados voltaram a degradar-se.

O Fórum Cidadania Lisboa recorda que a capital vai acolher, em 2014, o nono Congresso Mundial da Água e considera “desprestigiante” para a capital e para o país que a cidade que organiza esse encontro não cuide devidamente do “património histórico que celebra a água”.

Na carta, os membros do movimento apelam às entidades públicas e às empresas privadas para apoiarem o restauro daquele património, através da Lei do Mecenato Cultural.

1 comentário:

Anónimo disse...

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