03/03/2011

A Câmara Municipal de Lisboa (CML) está a preparar a reabilitação do Parque Teixeira Rebelo (Largo da Luz) e sua envolvente.

Pretende-se com esta intervenção compatibilizar todos os usos que se efectuam ao longo do ano neste espaço, com especial relevo para a Feira da Luz que se realiza anualmente durante o mês de Setembro.

As obras deverão iniciar-se após a realização da próxima edição da Feira da Luz e contemplam, entre outros aspectos, a manutenção de uma faixa pavimentada na periferia do jardim, no limite com a faixa de rodagem, onde serão montados os stands para a Feira.

No âmbito dos trabalhos de preparação do projecto, os técnicos da Câmara Municipal e do Laboratório de Patologia Vegetal Veríssimo de Almeida avaliaram o estado fitossanitário do arvoredo do Parque e dos alinhamentos em torno, tendo identificado 29 exemplares de árvores que deverão ser removidas imediatamente, pois encontram-se em débil condição fitossanitária, podendo colocar em causa a segurança de pessoas e bens. A CML irá proceder de imediato à remoção das árvores, estando os trabalhos mais urgentes previstos para a primeira semana de Março (18 exemplares) e os restantes para Abril (11 árvores). Para além destes exemplares, durante a execução da obra serão removidas mais 64 árvores, cuja recuperação é impossível, pois apresentam um risco elevado de ruptura parcial ou total da estrutura. De salientar que as árvores classificadas existentes neste jardim (duas Erythrina crista-galli L.) serão preservadas e protegidas.

As árvores removidas do interior do Parque serão todas substituídas. Nos alinhamentos da periferia serão plantados novos exemplares, com um espaçamento entre si adaptado às características da espécie, bem como à acomodação da Feira da Luz. Nos separadores nos topos do Parque, as árvores removidas serão também substituídas. No total serão plantadas 92 novas árvores.

A intervenção foi aprovada pela Autoridade Florestal Nacional (cujo parecer vinculativo foi levado em consideração na versão final do projecto) e pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.


Não está claro no texto, o LPVVA recomendou o abate das 93 árvores ou só das 29 em risco de queda iminente? Fico com a ideia que só recomendou o abate das primeiras 29 mas mesmo que tenha recomendado o abate das quase 100 árvores considero que, no mínimo, devia haver um intervalo de tempo bem mais alargado entre as duas fases de abate. E também era interessante aproveitar a empreitada para alargar o espaço pedonal e criar passeios de gente na envolvente.

1 comentário:

A.lourenço disse...

Pelo que percebo das que lá estão apenas ficam duas.Será mesmo necessário abater tanta árvore?