26/10/2010

Reabilitação de estufas do Parque Eduardo VII custa 1,8 milhões


In Diário de Notícias (26/10/2010)

«Câmara vai discutir viabilização do pagamento à empresa responsável pela obra das estufas, que devem reabrir em Novembro.

Após mais de 17 meses de encerramento, devido ao risco de colapso da estrutura metálica da cobertura, a Estufa Fria de Lisboa, no Parque Eduardo VII, poderá reabrir ao público em Novembro. A autarquia lisboeta agendou para amanhã a discussão de uma proposta que viabiliza o pagamento de 1,817 milhões de euros à empresa responsável pela reabilitação das estufas fria e doce.

Em Maio de 2009, o complexo foi encerrado ao público devido ao risco de colapso da estufa fria e de colapsos parciais na estufa doce. Um mês depois, ao abrigo do "estado de necessidade", a Câmara adjudicou à HCI Construções, por ajuste directo e um valor estimado de 1,45 milhões, a substituição de ambas as estruturas, incluídas numa área de 1,5 hectares inaugurada em 1933 e com uma grande diversidade de espécies vegetais.

Em Julho, o município avançou com a consignação dos trabalhos, com um prazo de execução de 480 dias que incluía a concepção do projecto. O plano mereceu o parecer favorável do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico já em Fevereiro deste ano e a intervenção arrancou em Março. Segundo a proposta que será analisada, apresentada por dois vereadores do PS, o encargo final acabou por ser de 1,714 milhões de euros, acrescendo quase 103 mil euros de IVA.

A Estufa Fria foi inaugurada em 1933, projectada pelo arquitecto e pintor Raul Carapinha. Acolhe plantas tropicais e equatoriais, algumas muito raras, numa área de 8100 metros quadrados. Tem uma média anual de 60 mil visitantes.

Para amanhã está também agendada a votação de uma proposta para alienar aos respectivos ocupantes 25 casas municipais dos bairros Quinta do Chalé, Vale de Santo António, Olivais Velho, Condado Zona I e Horta Nova. Entre T1 e T3, foram avaliadas entre 21 330 e 55 410 euros.»

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Mais do que necessária, esta obra era obrigatória.

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