26/07/2010

Mais de 100 edifícios para demolir

Tendo em conta o estado de degradação, mais de uma centena de edifícios do património habitaciona disperso da Câmara de Lisboa deverão ser demolidos, de acordo com um estudo feito pela autarquia.

O estudo contou com a colaboração da Universidade Lusófona e serviu de base para a proposta que a vereadora Helena Roseta irá levar à próxima reunião de Câmara.

Do grupo de edifícios propostos para demolição, 40 já têm destino definido e os restantes 62 ainda permanecem com o futuro incerto por haver possibilidade de intervenção. Destes, "30 permitem acções mais imediatas pois libertam terrenos para reconstrução ou nova construção e também eventual alienação" adianta o estudo.

A vereadora responsável pelo pelouro de Habitação propôs a criação de um grupo de trabalho para definir um programa estratégico de intervenção no património habitacional da autarquia e nos prédios propriedade da Câmara Municipal.

Segundo os dados analisados pela Direcção Municipal de Habitação, existem 312 edifícios do património disperso habitacional a reabilitar. Mais de 140 deverão ser alienados e um quarto do património disperso foi excluído das propostas por não ter uso habitacional ou por se tratarem de casas de guarda.

A Câmara Municipal de Lisboa é a maior proprietária de imóveis da cidade e tem um conjunto de edifícios que precisam de obras de conservação e reabilitação, mas para os quais a autarquia não tem meios financeiros imediatos para a reabilitação.

O grupo de trabalho proposto pela vereadora Helena Roseta deverá sugerir uma estratégia de intervenção no património habitacional municipal

A proposta da vereadora da Habitação indica ainda que o programa de intervenção estratégica, que deverá estar concluído em Março de 2011, terá de incluir a avaliação económico-financeira dos usos e das intervenções sugeridas e uma estimativa de encargos e receitas, a identificação dos serviços responsáveis e o faseamento das intervenções.

In JN

7 comentários:

Anónimo disse...

Helena Roseta apanhou-se com os votos e agora ... quer DEMOLIR os edifícios da CML, a maioria nas zonas históricas.

Quem pôe travão à destruição de Lisboa ????

Esta senhora com ares de culta e de esquerda também ficará com o seu nome gravado ... tal como os seus apoiantes neste blogue

piores que os talibans a destruir os Budas ...

Arq. Luís Marques da silva disse...

Sou absolutamente contra esta forma de "resolver" o problema da degradação do parque habitacional camarário, pela via da destruição do património.
A CML deve dar bons exemplos de recuperação, mais não fosse, criando parcerias publico-privadas para reabilitação e posterior comercialização.
Não me parece uma boa ideia, esta da recuperação, passar por "limpeza étnica".

Xico205 disse...

Mesmo quando as casas são autenticas barracas? E as que chegaram a um ponto tal de degradação que é impossivel recuperá-las?

Anónimo disse...

LOBO VILLA

Repescando o primeiro anónimo,de facto,esta senhora "com ares de esquerda",aceita a demolição (de alguns,dos mais de cem imóveis degradados) do património da CML, e tal parece "aceitável"?.
Quantos imóveis da CML estão degradados e como resolvê-los ?
E porquê demolir alguns destes(mais de cem) ?
Estarão em zonas especulativas?
Será que a CML é um agente de especulação "disfarçado" ?
Com certeza que SIM.
A CML é o maior agente da especulação imobiliária-de esquerda ou de direita- e aqui está mais uma vez a prova.
Demolir mais de cem prédios da CML , onde e porquê.?
Srs da CML,falem conosco lisboetas sff...

Arq. Luís Marques da silva disse...

Quando património for sinónimo de barraca e quando o degradado não tiver recuperação, então deve demolir-se; senão, não, sr Xico...

Arq. Luís Marques da silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Xico205 disse...

Arq. Luís Marques da silva disse...
Quando património for sinónimo de barraca e quando o degradado não tiver recuperação, então deve demolir-se; senão, não, sr Xico...

9:40 AM





Ah, é que a maioria está nessa categoria.