14/05/2009

Plano de Pormenor da Matinha




In Lx Projectos

« A zona de intervenção do plano, designada por Matinha, localiza-se a sul do Parque das Nações, entre a linha de caminho de ferro (linha do Norte) e o rio Tejo.Ao longo do último século a Matinha serviu de suporte a uma ocupação urbana muito heterogénea com indústria pesada (da qual subsistiram as estruturas de quatro gasómetros), armazéns e habitação. Um dos objectivos fundamentais do Plano de Pormenor da Matinha é garantir a continuidade da cidade com o rio.Os principais eixos viários são a via norte-sul (nova avenida na continuação da Alameda dos Oceanos e que fará a ligação ao empreendimento a sul desenhado por Renzo Piano) e a via nascente/ poente - que cruzará a linha de caminho de ferro e ligará ao prolongamento da Avenida E.U.A. - que
permitirão ligações à cidade.Os elementos principais de valorização ambiental e de caracterização do espaço público são o Parque e o Passeio Ribeirinho. O Parque é o elemento referencial da proposta e terá uma relação com o rio como nenhum outro espaço verde em Lisboa. Permitirá enquadrar, com novas funções, 3 gasómetros existentes e também estabelecer articulações com a área construída, fundindo todos os espaços abertos através de uma estrutura verde hierarquizada. O Passeio Ribeirinho, prolongará para Sul o espaço público do Parque das Nações e poderá integrar os pavilhões da Administração do Porto de Lisboa, reconvertidos para funções de lazer, trazendo animação diurna e nocturna. A proposta integra o desenho de quarteirões e torres residenciais, com comércio e serviços, a definição de zonas de equipamentos colectivos e o lote da futura catedral de Lisboa. A volumetria proposta no plano procura tirar o máximo partido das vistas para o rio, quer a partir dos logradouros, quer a partir de terraços, pátios, varandas e corpos balançados. Arquitectos: RISCO»

13 comentários:

Anónimo disse...

Nas três perspectivas vêem-se espaços verdes, a chatice é que é sempre o mesmo.

Anónimo disse...

O problema não é do arquitecto, pois há arquitectos maus em todo o lado.
O grave é o promotor ser ignorante e ganancioso e como vende m2 é lhe indiferente se o projecto urbano é mau ou não.
Era dificil fazer pior. uns quarteirõeszinhos todos iguais, e aqui vai disto copy/paste.
E pior ainda de quem aprova pois não defende a cidade de Lisboa.
É esta a cidade que queremos?
Uma triste monotonia, mau de mais!

Maxwell disse...

Realmente, não havia um projectozinho mais 'sem sal'?? Parece giro mas o copy-paste realmente é boring. E, já agora, 'Matinha'?? Que porcaria de nome é esse? Muito gosta esta gente de diminutivos--

Anónimo disse...

Eu não sei, porque não percebo muito destas coisas, mas dizem que a baixa também é "copy paste".

Anónimo disse...

«E, já agora, 'Matinha'?? Que porcaria de nome é esse?»

- apoiado ;)

mude-se o nome, mas fique o projecto!

AB

Anónimo disse...

Aterradora monotonia e ausência de criatividade.

É isto o urbanismo CONTEMPORÂNEO, tão fanaticamente atirado à cara do cidadão que discorda ?

Levem para lá o que querem meter no Terreiro do Paço, os losangos folclóricos, a passagem para o rio, o círculo do Cais, e ... já agora ... a passagem do Siza para o Carmo, mais mansardas de zinco, muitos esconsos nos quarteirões,
depois em banho maria ... finalmente por cima o Mono do Rato e esse genial Heron Castilho

Olhem que ficava bem melhor na Matinha ... até acho que o nome é apropriado ... Matinha !

Anónimo disse...

O que eu acho giro é a autoria: Risco, ou seja, o escritório do Manuel Salgado!
Como?
Ele vendeu a quota dele, não assina nada para Lisboa? pois: blá, blá, blá, blá
quem anda no urbanismo sabe que ele tem mantido secretamente o contacto com a malta destes terrenos. o resto é conversa.

Anónimo disse...

matinha é o nome do local.

é tão bonito ou tão ridiculo como chelas, marvila ou beato.

é assim e pronto.

Anónimo disse...

A Baixa não é copy/paste, tem uma diversidade em fachada e planta extraordinária a isto chama-se sustentabilidade. Tudo isto no século XVII.
Pode ser visto como um edificio único a uma macro escala, e quando no passeio e portanto noutra escala verificamos a diversidade.
Mas repara bem da próxima vez, que o 1º piso é mais alto que o 2º, e assim sucessivamente, a proximidade das janelas, permitia uma divisão interna. Enfim, olha com atenção, para o cunhal, remates, ombreiras.
Abre os olhos!

Anónimo disse...

continuem a gozar com uma das zonas da cidade de lisboa que se vai valorizar mais, e surpreender...

Qd começam a por em pratica este plano pormenor?!?

Anónimo disse...

esta zona é a área natural de expansão do parque das nações e sefues os seus princípios, ocupando zonas insdustriais abandonadas.

não vejo o mal.

ainda por cima tem uma execelente ligação com o rio e aproveita a memória industrial.

parece-me muito bem.

Vicent disse...

Caro Anónimo das 10:16 AM, a baixa na sua reconstrução foi definitivamente copy/paste.

“Pode ser visto como um edifício único” ??
Caríssimo você pode ver como quiser, mas o que é certo é que as ruas da baixa não são constituídas por um edifício único, mas sim vários edifícios com exactamente a mesma fachada, dai ter referido “copy/paste”.

Alias a uniformidade dos edifícios da baixa é uma das ideias mais importantes da sua reconstrução, surgindo pelas mãos de Manuel da Maia, a única diversidade defendida pelo mesmo era na cor dos edifícios, mas como se sabe isso nunca veio a acontecer pois ficaram na integra com cor ocre ou jalde.

Olhe citando José Augusto França,
“Ao longo dos quinhentos e tantos metros destas ruas severas, as casas pombalinas não se permite uma única variação, a mais pequena fantasia…”.

Anónimo disse...

Já viram a noca catedral? é umja maravilha, uma jóia!