26/05/2009

ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA: NOVO PLANO APOSTARÁ NAS LIGAÇÕES FERROVIÁRIAS



14h30m
Lisboa, 26 Mai (Lusa)
- A revisão do Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa (PROT-AML) deverá ficar pronta no final de Janeiro e o novo documento vai apostar no reforço das ligações ferroviárias.
Num encontro com a imprensa para fazer um balanço dos trabalhos de revisão do PROT-AML, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) sublinhou a importância que o transporte sobre carril terá na proposta a apresentar aos parceiros em Junho.
"No futuro poderá ser equacionada a ligação em metro ligeiro dos concelhos de Oeiras, Amadora, Odivelas e Loures. A questão está a ser analisada com o objectivo de reservar corredores. Não quer dizer que se avance já", afirmou.
in "Jornal de Notícias"

6 comentários:

Anónimo disse...

Sim senhor, a Autoridade Metropolitana de Transportes, ou lá como aquilo se chama, trabalha muito bem.

Trabalha a coçar-se, claro.

é só faz-de-conta! disse...

Lido neste blogue, em 4 de Maio passado:

...a Autoridade Metropolitana de Transportes, cujo regime jurídico foi publicado em Diário da República em Janeiro de 2009, que acumulará atribuições "em matéria de planeamento, organização, operação, financiamento, fiscalização, divulgação e desenvolvimento do transporte... público de passageiros".

(errata) disse...

divulgação e desenvolvimento do transporte público de passageiros"...

Anónimo disse...

As AMT ainda não estão constituídas...

Por isso, enquanto não estão, os serviços competentes ds Administração fazem o planeamento do território, como é suposto e com a participação de todos os ministérios envolvidos.

Parece que se começou a fazer planeamento em portugal a partir de hoje,...

Maxwell disse...

Pensaria eu que o metro na àrea de lisboa seria mais rentável. Pelo menos em paris acharam que a solução seria essa para eles. Mas, pensando melhor, rende mais para os bolsos de alguns cobrar 0.8€+2.4€ de metro-comboio, do que cobrar cerca de 1.6€ que seria (tirando números da cartola) o preço de um bilhete de metro na coroa 3.

Anónimo disse...

Resolução do Conselho de Ministros n.º 150/2004

O Governo assume a concretização de uma profunda reforma estratégica no sector dos transportes públicos urbanos assente, numa primeira fase, no arranque das Autoridades Metropolitanas de Transportes de Lisboa e do Porto e na reestruturação das empresas públicas de transportes, a que se seguirão outras iniciativas relativas à regulamentação do transporte regional e em zonas de baixa densidade populacional.

Ao nível dos transportes urbanos foi feita a avaliação da situação económica e financeira do sector empresarial do Estado: ML - Metropolitano de Lisboa, E. P., MP - Metro do Porto, S. A., Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A., Transtejo - Transportes do Tejo, S. A., Soflusa - Sociedade Fluvial de Transportes, S.A., STCP - Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, S. A., e das Unidades de Suburbanos de Lisboa e Porto da CP - Caminhos de Ferro Portugueses, E. P..

Na área metropolitana de Lisboa, os dois principais operadores públicos apresentam graves défices quer operacionais quer patrimoniais; a sua actividade operacional tem anualmente défices de mais de 200 milhões de euros, pois as receitas dos títulos de transporte, dos passes e dos bilhetes cobrem, em média, menos de metade dos custos.

Consequência da degradação económica e financeira do sistema de transportes da área metropolitana de Lisboa foi também o reconhecimento por parte dos operadores privados de não terem condições para continuar a permitir a utilização do passe social para pagamento dos seus serviços.

Esta situação aponta para a necessidade de intervenção em três níveis claramente diferenciados: por um lado, quanto à concepção e funcionamento do modelo de transportes; por outro lado, no que respeita ao financiamento do investimento e da actividade; por fim, no campo da eficiência das empresas de transporte público.

A evolução deste modelo, de acordo com uma visão moderna dos serviços de interesse económico geral visa assim preservar características fundamentais deste tipo de serviços, como a universalidade, a continuidade, a qualidade do serviço, a acessibilidade dos preços, e a protecção dos utilizadores e dos consumidores, e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência económica da actividade, responsabilizar os agentes públicos e privados na medida do seu contributo para o sistema e garantir aos contribuintes a transparência no uso dos dinheiros públicos.

Para assegurar tal evolução, será aprovado um novo regime jurídico para os transportes colectivos, que defina claramente o enquadramento económico e social da sua actividade, tendo em conta a sua natureza de serviço de interesse económico geral.

Com a revisão do regime jurídico, pretende-se que os agentes económicos possam estabelecer os seus planos empresariais e definir os seus investimentos de forma responsável e autónoma do Estado.

Será ainda definido um modelo de serviço público que evidencie e distinga a componente de transporte da componente de investimentos respeitante às infra-estruturas de longa duração, permitindo a respectiva contratualização.

E por aí fora...

Estamos em Maio de 2009 e NADA!!!