20/11/2008

EPUL vende terrenos para sair da falência

In Jornal de Notícias (20/11/2008)
NUNO MIGUEL ROPIO

«A Câmara de Lisboa aprovou a venda de três parcelas de terrenos, no valor de dez milhões de euros, para conseguir combater o passivo nas contas da EPUL, que ultrapassa aquele montante, devido a erros graves de contabilidade.

O plano de alienação dos lotes de terrenos pela Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), ontem aprovado pelo executivo municipal, tem como objectivo diminuir o passivo de 13 milhões euros, apurados no final da gestão de 2007. Este pode ser o último fôlego para a empresa que se dedica à reabilitação urbana da cidade, já que está praticamente em falência técnica e o seu capital social diminuiu consideravelmente.

Segundo a Lei das Finanças Locais, duas soluções restavam à Câmara de Lisboa: acabar com a empresa municipal ou injectar capital. Com a aprovação ontem da venda de terrenos e das respectivas contas da gestão de 2006 e 2007, que tinham sido chumbadas em Julho, o presidente António Costa (PS) optou pela segunda hipótese. (...)»

Ah, ganda EPUL, sempre na crista da onda!

5 comentários:

Anónimo disse...

A isto não se chamava noutros tempos «receitas extraordinárias»?

Anónimo disse...

Se a empresa está em falência técnica não se devia extingui-la? Pela má gestão de uns a EPUL vai então vender terrenos que são seus, mas antes de serem seus são do municipio. Está bem isto, está está....

Anónimo disse...

Claro, vamos extinguir a EPUL e mandar os seus 300 funcionários para o desemprego.

Anónimo disse...

A Roseta e o PCP votaram contra? Ok. E o Carmona? Isso é que a notícia deveria trazer, porque era o mais importante. Se até o PSD critica a venda de terrenos. Já me perdi na quantidade de confusões relacionadas com os anos de gestão do senhor engenheiro. Não podem os serviços assegurar a gestão destes sectores?, é preciso terem estas empresas que sugam o dinheiro e património à CML? São mas é todos iguais.

Anónimo disse...

É muito fácil criticar mas talvez se nos pusessemos no lugar de António Costa, não havia outra solução a tomar. Acho que este presidente e o seu executivo têm feito um enorme trabalho a favor da cidade e acredito que seja realeito. É de toda a justiça que aconteça. O português adora dizer mal de tudo, mesmo que seja uma solução para um problema que se arrasta durante muito tempo.