15/05/2008

Projecto Metropolis




The new multifunctional complex of around 109,000 m² will be developed on the site of the old Sporting stadium. The concept behind the scheme is to build a city within a city.During the first phase, called the Interface, four office buildings, with a total of 29.000m2, on either side of the Campo-Grande metro station, will be constructed. There is a bus terminal next to the offices. In the second phase, 68,900 m² of office space, apartments and retail outlets will be built.The architecture of the second phase, which will be designed by both international and Portuguese architects, will be of a more varied nature. The buildings adjoining the new stadium will be striking, with extensive use of steel and glass.ArchitectT+T Design (Masterplan), Gouda, the NetherlandsCPU-Urbanistas e Arquitectos, Lda, Lisboa, PortugalDeveloper Multi Development Portugal
O novo projecto para os antigos terrenos do estádio do Sporting, não só tenciona implantar uma alta densidade de construção, como ainda vai entaipar a estação de metro do Campo Grande, eliminando um dos poucos interfaces de transportes públicos da cidade.
Como mostram as imagens, os locais de paragens e ligações de autocarros urbanos e suburbanos ao metro e a parques de estacionamento, simplesmente desaparecem, dando lugar a mais construção e comércio e logo junto a um estádio e um grande nó rodóviário da cidade.
A ir para a frente....Boa política de planeamento urbano...

16 comentários:

Anónimo disse...

Começa a tornar-se ridícula, esta obsessão em criticar tudo o que são novos projectos na cidade de Lisboa. Não se trata de alienar património, nem me parece que seja de todo um atentado urbanístico. Todos os novos empreendimentos fossem como este. A estação de metro é horrível, esta em péssimas condições, e mais uma vez não me parece que possua característica de excepcional qualidade arquitectónica, vai ficar entaipada? óptimo! Numa analise mais profunda do projecto percebe-se também que o terminal de autocarros vai permanecer no piso térreo, no mesmo sitio onde se encontra actualmente. Tem demasiada densidade? é verdade, mas queremos uma cidade ou um subúrbio americano?

Anónimo disse...

correcção:
http://www.skyscrapercity.com/

Anónimo disse...

"The concept behind is to build a city within a city"

Sometimes concepts, though looking mainstream, can be very shallow, and this concept your are promoting to half-enlightened is called ghettofication.

Anyway it's ludicrous what the urban authorities ar allowing to deface a wonderful town.

daniel costa-lourenço disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Filipe Melo Sousa disse...

Qual o mal de deixar entrar carros em Lisboa? Isso soa-me a desculpa para não melhorar as vias de circulação e não se ter de criar estacionamento.

Tente você utilizar os miseráveis transportes públicos lisboetas sobrelotados, esperar horas à chuva, e conviver com os meus cheiros e os maus hábitos de higiene dos outros.

Anónimo disse...

Peço licença para criticar a notícia no sentido de chamar a este empreendimento planeamento urbano. Se é um projecto não é planeamento urbano. Mas como envolve alteração radical do espaço não pode ser um projecto. Terá que ser um plano. Mas como deve ser um plano não pode ser apresentado por um particular. Terá que ser feito pela Câmara. Assim sendo este projecto não existe ou é irregular.
Quanto ao Interface: a letra e o espírito do PDM consagram os interfaces como qualquer outro elemento urbano. Anulá-los, atrofiá-los impedindo ampliações e adaptações viola portanto a lei.

Anónimo disse...

Projecto ridículo, conceitos fantasiosos e ultrapassados. Desenho urbano e arquitectura imbecil e irresponsável, de alienação da população e do espaço público em geral.
Não merece qualquer outro comentário.

Filipe Melo Sousa disse...

Tão mau que é, que estranho então que as pessoas paguem 400.000 € para cima para viver em tão mau ambiente...

não será dor de cotovelo?

daniel costa-lourenço disse...

O post não critica a arquitectura em si.

Critica o facto da completa substituição do interface de transportes públicos.

Se consultar o projecto, verificará que desaparecerá por completo.

Ou seja, um dos poucos interfaces de transportes públicos/estacionamento da cidade, existentes nos limites da cidade que permitem que deixar o carro e utilizar transportes públicos, impedindo a entrada de mais carros na cidade vai desaparecer.

Com mais construção e sem espaços livres nas imediações não ha substituição.

Um correcto planeamento urbano, perimitira a construção, mas obrigaria a contrapartidas.

Numa zona já saturada´(Estádio e Segunda Circular), com escassez de estacionamento e nós rodóviário e com bastante trânsito e ainda autorizar uma grande urbanização, é contraproducente.

Numa cidade que pretende e promove a utilização de transportes públicos e quer evitar a entrada selvatica de mais transito é contraproducente.

Nada contra novos projectos. São precisos.

Mas não pode ser a todo custo. Sob pena de a sustentabilidade de esses mesmos novos projectos e de os existentes ficarem em prerigo e, mais importante, da cidade e dos seus habitantes.

Obviamente que o projecto é particular. Obviamente que o planeamento da cidade terá de ser da Autarquia.

Mas uma coisa não se faz sem a outra. O investimento deve ser aproveitado, obviamente, mas podem e devem ser impostas, pela CML, restrições e impor a legalidade aos privados.

Sejam avultados ou diminutos esses investimentos.

Seja o segmentos de mercados a atinjir o baixo ou ou alto.

Estejam em causa transportes públicos ou transporte particular.

É o interesse público que está e deve estar em causa.

Arq. Luís Marques da silva disse...

Aqui põe-se o problema do cumprimento ou não com o PP aprovado para esta zona.
Se este foi respeitado e, uma vez que deverá ser área de intervenção prioritária, inserida em PP, sujeito a discussão pública, aprovações de entidades e aprovação do poder central e respectiva publicação em DR, que lhe dá força legal, pouco haverá a fazer...

Anónimo disse...

Este mente capto FMS nao existe confunde progresso com modernice parôla e provinciana.

Vivo num bairro historico almoço com os vizinhos, tenho tectos altos de saia e camisa, coisa que não sabes o que é, pois vives numa casa de pladur com focos de halogenio encastrados, portas de carvalho com almofadas, azulejos anteriores ao terramoto, e vista sobre o rio, não estaciono o carro à porta porque tenho electricos a passar,enfim coisas que uma besta como tu não sabe o que é...não invejo a tua vida provavelmente deves o carro o frigorifico, a casa, as ferias a tv etc....

Anónimo disse...

"Critica o facto da completa substituição do interface de transportes públicos. Se consultar o projecto, verificará que desaparecerá por completo."

Informação errada. Nada do actual interface desaparecerá. Continua o metro e os autocarros, apenas com alguns ajustes na circulação e nas zonas a utilizar.

"Ou seja, um dos poucos interfaces de transportes públicos/estacionamento da cidade, existentes nos limites da cidade que permitem que deixar o carro e utilizar transportes públicos, impedindo a entrada de mais carros na cidade vai desaparecer."

Quem hoje deixa o carro para apanhar o metro pode continuar a fazê-lo. Ninguém deixa o carro para apanhar um autocarro.

"Numa zona já saturada´(Estádio e Segunda Circular), com escassez de estacionamento e nós rodóviário e com bastante trânsito e ainda autorizar uma grande urbanização, é contraproducente."

Não há escassez de estacionamento. Tanto o estádio como o silo adjacente têm excesso de capacidade todos os dias da semana e a preços dissuasores.

"Numa cidade que pretende e promove a utilização de transportes públicos e quer evitar a entrada selvatica de mais transito é contraproducente."

A cidade de Lisboa está a perder empresas e serviços todos os dias, para Oeiras, Cascais e Sintra. A baixa está desertificada. E tudo o que querem fazer é complicar mais a vida a quem quer morar na cidade.

"Nada contra novos projectos. São precisos."

Gostava de ver um que aplaudissem.

"Mas não pode ser a todo custo. Sob pena de a sustentabilidade de esses mesmos novos projectos e de os existentes ficarem em prerigo e, mais importante, da cidade e dos seus habitantes."

Este projecto tem quase 10 anos. Só agora é que se preocupam com ele?

"Obviamente que o projecto é particular. Obviamente que o planeamento da cidade terá de ser da Autarquia.

Mas uma coisa não se faz sem a outra. O investimento deve ser aproveitado, obviamente, mas podem e devem ser impostas, pela CML, restrições e impor a legalidade aos privados."


Este projecto é ilegal? Em quê?

"Sejam avultados ou diminutos esses investimentos. Seja o segmentos de mercados a atinjir o baixo ou ou alto. Estejam em causa transportes públicos ou transporte particular. É o interesse público que está e deve estar em causa."

O meu interesse público é que Lisboa seja uma cidade viva. O vosso parece ser o de asfixiar Lisboa com ideias básicas e que só servem, para continuar a matar a cid

Filipe Melo Sousa disse...

tenho electricos a passar,enfim coisas que uma besta como tu não sabe o que é...

acontece que aqui o sr 666 não encontra utilidade nenhuma para essa geringonça a vapor, cujo percurso fica sempre a 30km do meu trabalho

daniel costa-lourenço disse...

"Nada do actual interface desaparecerá. Continua o metro e os autocarros, apenas com alguns ajustes na circulação e nas zonas a utilizar."

Consultou mal o projecto.

Ninguém deixa o carro para apanhar um autocarro."

Em que dados se baseia?


"Não há escassez de estacionamento. Tanto o estádio como o silo adjacente têm excesso de capacidade todos os dias da semana e a preços dissuasores."

Não estamos a falar do mesmo sítio. Aconselho-o a falar com a associação de moradores de telheiras.

"E tudo o que querem fazer é complicar mais a vida a quem quer morar na cidade."

Pois...Se se continuar a deixar entrar carros até ser impossível estacionar ou circular.

"Este projecto tem quase 10 anos. Só agora é que se preocupam com ele?"

Só recentemente houve acordo ente CML e Sporting e apenas recentemente a versão final foi divulgada.

"Este projecto é ilegal? Em quê?"

Tentei encontrar a palavra ilegal no post mas nao consegui.

"O meu interesse público é que Lisboa seja uma cidade viva. O vosso parece ser o de asfixiar Lisboa com ideias básicas e que só servem, para continuar a matar a cidade"

Parece que temos ideias diferentes de democracia e de gestão de uma cidade e de planeamento urbano. Bem vindo ao debate.

Anónimo disse...

More computer designed architecture, cool. Looks like the world is becoming the same place everywhere, that's blimey.

Anónimo disse...

Não obstante os defeitos deste projecto, julgo que a qualidade actual do espaço envolvente ao estádio e ao Metro/BUS é muito pobre.
Há várias zonas desertas em todo o espaço dos autocarros e transmite insegurança.
Sujidade geral e não-vivência de espaço é aquilo que temos actualmente.
Sou a favor deste projecto na medida em que vai melhorar muito o actual estado degradante da zona.