18/05/2006

Petição para o Lg.Barão de Quintela




Achamos que este é o momento para avançarmos com uma petição pela preservação do Largo Barão de Quintela, ao Chiado. Uma petição contra a construção do parque de estacionamento que a CML quer construir ali, desvirtuando para sempre o último largo intacto de toda a zona, um largo rico em história e em património, um largo verde.

Assine a nossa petição em http://www.petitiononline.com/quintela/petition.html

Assine e divulgue!
Obrigado.
PF

7 comentários:

Anónimo disse...

Alguém já considerou o custo por lugar? 270 lugares, cinco pisos,
nesse sítio e condições,...obra cara. Provavelmente nada que esteja ao alcance do cidadão comum. A história da nossa cidade está cheia de exemplos de valores destruídos aos poucos, por poucos, para poucos.

JA

Isabel Magalhães disse...

Já há projecto? E como é que vai ficar o largo? A CML propõe-se restituir ao Largo o jardim, e a estátua, após a conclusão do estacionamento subterrâneo?

Anónimo disse...

Porque é que a construção de um parque subterrâneo destroi necessariamente o Largo? Não percebo.

Anónimo disse...

Há um projecto já aprovado/despachado há cerca de 15 dias pela vereadora do urbanismo da CML. Um projecto que foi aprovado agora que já tinha sido semi-aprovado à socapa, em 2004 e 2003, quer pelo executivo quer pela AML.

Um projecto que não tem suporte em nenhum estudo técnico (impacte ambiental, tráfego, vestígios arqueológicos, etc.) e que só visa uma coisa: compensar financeiramente a empresa ESLI, pelo não cumprimento do acordado para o parque do Lg.Camões.

O projecto prevê o esventramento da totalidade do largo, em toda a largura e comprimento, com profundidade de 5 pisos, e tb escavação por debaixo do prédio dos bombeiros e hotel, com vista ao alargamento do parque do Lg.Camões.

É uma autêntica barbaridade, que vai contra o que deve ser feito em termos de mobilidade; pois irá trazer mais carros ao centro de Lisboa. Além do mais, o que a CML devia fazer se se diz preocupada com a falta de estacionamento na zona era comprar o parque Camões e disponibilizá-lo aos moradores ... que segundo os protocolos das avenças pagam uma brutalidade por estacionar e têmque ir a correr tirar o carro a determinadas horas.

PF

Anónimo disse...

Dada a complexidade da situação objectiva, é preciso reflectir no caminho a seguir para obter o resultado desejado (não construção do parque). Permitam-me que acrescente mais algumas reflexões (já inseridas em http://lisboalisboa.blogspot.com:

«Lisboa: reflexão urgente

Largo Barão de Quintela

O Largo Barão de Quintela, melhor, o parque de estacionamento (subterrâneo) de 5 andares vai ser uma espécie de nó górdio dos próximos tempos em Lisboa.
Parece-me que devem ser feitas todas as diligências - e presumo que o serão - para não comprometer ainda mais a Baixa e sobretudo para não dificultar nem requalificação da Baixa nem a sua classificação como Património Mundial.
No quadro presente, acho que antes de mais devem ser tidas em conta pelo menos estas quatro questões:
1ª - Há ou não há problemas freáticos que podem decorrer da construção do tal parque de estacionamento?
2ª - A citada construção coloca ou não problemas de esatabilidade da zona?
3ª - A Fábrica da Igreja do Loreto, beneficiária deste direito de superfície, cumpriu ou não a sua obrigação de apresentar os projectos todos até 12 de Agosto do ano passado? (É que na escritura esta obrigação é claramente definida como condição 'sine qua non' para que se mantenha a concessão - concessão sem a qual não poderá ter suporte a construção.)
4ª - A mesma entidade não conseguiu cumprir outra das condições estipuladas e que aparenta ser também essencial: a construção do parque no prazo de um ano a contar de 12 de Maio de 2005 - prazo esse que expirou há mais de uma semana. Que consequências jurídicas deve ter este facto?
Colocada a questão neste pé, a solução a encontrar deverá ser equilibrada - mas passará sempre pela anulação justificada da escritura de concessão do direito de superfície. E, repito, sem esse direito, não pode haver construção. A solução equilibrada (compensação? Nova localização? Fórmula de ressarcimento?) só pode resultar de acordo entre as partes: CML e F / Loreto.
E essa solução deve arrancar desde já. Quanto mais tempo se arrastar, mais dolorosas as consequências. Demissões no Comissariado da Baixa Pombalina, acções judiciais, providências cautelares, eventuais relatórios relativos a questões freáticas e de estabilidade, posição do IPPAR etc. etc. ...
Nesta, como em outras matérias atinentes à Cidade de Lisboa, reflexão conjunta urgente, precisa-se!»

Anónimo disse...

Parece-me fazer sentido... o parque do Camões já causa uma confusão brutal nesse bonito largo de Lisboa, confusão que infelizmente se extende a artérias vizinhas... para quê? para a malta se ir emborrachar de carro???
não vale mais apena usar um táxi?
é mais saudável, menos poluidor, mais rápido, mais economico, e mais responsável....

Nem sempre o que parece mais óbvio é necessariamente a melhor solução.
A Baixa já está frequentemente congestionada. MAIS motivos de congestionamento de trânsito e consequentes problemas de poluição, segurança... para quÊ???

Anónimo disse...

Um momento: então este projecto, que considero ser uma grande...provocação, serve para compensar financeiramente a empresa ESLI?!
Sinceramente, chega destes negocios!!

Tem que se por um ponto final nisto...